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Eles mentem de verdade

Nos treinaram e nos formaram para nos tornarmos confortáveis, verdadeiros sofás ambulantes. Confortáveis em acreditar, em repetir, em consumir. Nos ensinaram a aceitar o que é dito como verdade, sem investigar, sem questionar. Criaram uma geração de mentes cansadas, mas não despertas, acordadas para o consumo, mas adormecidas para o pensamento.

As instituições que se dizem defensoras da tecnologia verde, da sustentabilidade e de tantas palavras bonitas transformaram a mentira em arte. Falam de futuro, mas vivem ancoradas no passado. E fazem isso de propósito, porque criar o novo exige tempo, estudo e coragem. E coragem é o que menos existe em um sistema movido por pressa, vaidade e medo de perder poder.

Essas empresas não criam, Reembalam. Reembalam velhas matérias-primas, velhos conceitos, velhos discursos e vendem como inovação. As chamadas Tech T-Shirts são o retrato perfeito dessa farsa. Desde a pandemia, impérios inteiros cresceram sobre a aparência de inovação, enquanto continuam usando fios fiados de viscose, modal e liocel como se fossem novidade.Matérias celulósicas conhecidas há décadas, rebatizadas com nomes tecnológicos para parecerem futuras.

O pior é que essas fibras são combinadas com o elastano, o pior plástico do mundo, não reciclável, tóxico, um veneno para o planeta e para a pele humana.Essa mistura é um verdadeiro tiro no pé. Um paradoxo da moda “sustentável”: vestir a natureza com petróleo.

O resultado são roupas disfarçadas de ecológicas, mas que abrigam uma verdade incômoda, não há inovação real, apenas estética maquiada e discurso ensaiado. São tecidos químicos travestidos de conforto, enquanto seus resíduos silenciosamente sufocam o planeta.

“A preguiça de pensar é o combustível da mentira moderna.A superficialidade virou virtude.”

O elastano é o maior vilão da moda moderna. Não se recicla, não se decompõe, libera micro-plásticos a cada lavagem, intoxica a pele e os oceanos, e cria uma dependência estética disfarçada de conforto. As pessoas confundem compressão com qualidade e acabam presas à sensação do elástico, ignorando o fato de que estão literalmente vestindo petróleo.

Vivemos a era da superficialidade vestida de virtude. As pessoas acreditam no que reluz, porque é mais fácil. Pensar dá trabalho, questionar dá medo e mudar dá desconforto. A indústria percebeu isso e transformou nossa distração em lucro.

Mas você não tem culpa. Quase ninguém tem.Fomos condicionados a obedecer, não a compreender. A consumir, não a questionar.Fomos treinados para vestir mentiras e chamá-las de conforto.

A filantropia que polui

Lembro de uma colega do meu grupo de amigos me ridicularizou e duvidou dos meus fundamentos quando, na época da pandemia, uma grande empresa canadense anunciou que reverteria todo seu lucro para a “proteção do meio ambiente”.Uma filantropia linda e mentirosa.

Mostrei a ele que essa filantropia vinha exatamente dos produtos que mais poluem nossas vidas: os tecidos petroquímicos. O elastano, o fleece gerando Petro-microplásticos  que entopem a primeira cadeia alimentare humana e destroem silenciosamente a base da vida marinha.

O nome da empresa filantrópica é Patagonia. Um absurdo usar, ou melhor, usurpar o nome de uma das regiões mais puras do hemisfério sul, a verdadeira Patagônia, um território de beleza e vida incomparáveis, para mascarar uma dependência industrial do petróleo. A marca se apropriou de um nome que representa a natureza, enquanto lucra com o que a destrói.

Isso não é filantropia; é marketing verde, feito para alimentar o luxo de poucos às custas do futuro de todos. Ser filantrópico com o planeta não é doar lucros obtidos com o petróleo. É mudar a matéria-prima, o sistema produtivo e a mentalidade. É abandonar o discurso e construir o novo com verdade. O resto é autopromoção disfarçada de bondade.

(não tem coragem de mudar) cegos pela ganancia.......

A verdade é sempre nua, crua, dura e iluminadora, curadora. Ela não brilha nas vitrines, não vem em caixas bonitas. Ela nasce do desconforto e o desconforto é o primeiro passo da consciência. É neste desconforto que a Biô existe: no espaço entre a mentira e o despertar. Nosso propósito é iluminar, curar o que a mentira corrompeu.

Para isso, criamos o conceito das Três Peles, um sistema que reconecta corpo, matéria e planeta, curando as indústrias que mais nos envenenam: alimentação, cosmética e têxtil.A primeira pele, ActiveHealth, nutre o corpo com alimentos vivos e regenerativos. A segunda, ActiveSkin, cuida da pele com bioativos puros e livres de petroquímicos. A terceira, ActiveWear, veste a verdade com fios híbridos, sem elastano, desenvolvidos com tecnologia real e propriedade intelectual legítima.

Esse é o equilíbrio que falta ao mundo: menos reação, mais regeneração. A água é natural, mas em excesso mata.Assim também é o consumo sem limite, destrói tudo o que toca.

Dizem que um dia, a Verdade e a Mentira foram se banhar em um lago. A Mentira, com voz doce, convenceu a Verdade a entrar. As duas se despiram e mergulharam. A Mentira saiu primeiro, vestiu-se com as roupas da Verdade e seguiu pelo mundo disfarçada. Quando a Verdade emergiu, viu o engano, mas recusou-se a vestir o que não era seu e escolheu seguir nua. Desde então, a Mentira anda bem vestida, elegante, perfumada e aceita. A Verdade, nua, caminha solitária, evitada por quem teme enxergar.

Mas há algo que a Mentira jamais poderá fazer: curar.

A Mentira mascara.

A Verdade transforma.

A Mentira vende.

A Verdade liberta.

E é aqui que a Biô transforma a mentira em arte verdadeira, transforma o engano em consciência, o marketing em ciência e a estética em propósito.

Vestimos a transparência, a tecnologia viva e a alma.

Porque o que o verdadeiro não precisa se esconder, precisa ser falado. Sim tudo impacta, o quanto e como!

A verdade não é tendência.

É revolução. E ela começa no corpo e na consciência.

Acorde.

Questione

Reaprenda

Se ilumine

b

“verdade da moda sustentável”



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