O Esquecimento da Matéria e o Retorno à Consciência(bio activewear sustentabilidade circularidade)
- Fernando Marin
- 5 de out.
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Como os fundamentos foram esquecidos.Preceitos fundamentados há mais de 5.000 anos por civilizações extremamente organizadas, saudáveis e conectadas à Terra foram deixados de lado.Vivemos hoje em um tempo em que todos acreditam saber o que vestem, o que compram, o que consomem, como se bastasse ler uma etiqueta para compreender a verdade.
Mas a realidade é outra.Vivemos um colapso de conhecimento.A maioria das pessoas não entende os princípios mais básicos de física e química que regem as matérias que tocam o corpo.E essa ignorância silenciosa tem um preço: o desequilíbrio crescente do planeta e da nossa própria biologia.
O ser humano perdeu o desejo de questionar.Aceita a palavra “tecnologia” como sinônimo de evolução, sem perceber que muitas vezes é apenas uma máscara sofisticada para o atraso.Sim, tecnologias erradas poluem.Poluem o ar, a água, os corpos e os sentidos.
Marcas e indústrias inteiras constroem narrativas sobre “inovação”, mas vendem o que não criaram. Reembalam o velho e o chamam de novo.Transformam produtos básicos do mercado convencional em símbolos de modernidade, sem consciência do que realmente representam.
Vivemos um tempo de ausência de visionários reais, de pesquisadores profundos, de pessoas dispostas a olhar além do marketing e enxergar a estrutura invisível das coisas.O que vestimos não é apenas tecido é energia, é química, é impacto.E cada escolha, por menor que pareça, interfere na saúde do corpo e na respiração do planeta.
O Vilão Silencioso: o Elastano
Agora que entendemos o ponto de ruptura entre conhecimento e consumo, é hora de olhar para o símbolo máximo desse esquecimento: o elastano.Conhecido comercialmente como Lycra®, Spandex® ou simplesmente “fio elástico”, ele é o maior vilão da indústria têxtil moderna — um polímero invisível que veste o corpo, mas sufoca a Terra.
Foi vendido como sinônimo de conforto, performance e liberdade de movimento.Mas o que ele realmente entrega é aprisionamento.Por trás de sua aparência flexível, existe uma matéria morta, tóxica e eternamente poluente.
O elastano é derivado do petróleo, feito de poliuretano e diisocianatos — compostos cancerígenos e mutagênicos. Em cada lavagem e uso se quebra muito, libera micro-plásticos invisíveis, que atravessam filtros, rios e oceanos, chegando aos organismos vivos e à cadeia alimentar humana.Uma única roupa com elastano pode contaminar centenas de litros de água durante seu ciclo de vida.
Além de poluir, ele impede o futuro:bloqueia o reaproveitamento de tecidos naturais, inviabiliza o processo de reciclagem química e mecânica, faz com que toneladas de algodão sejam descartadas como lixo e destrói qualquer tentativa de circularidade.E tudo isso para oferecer uma “elasticidade” que dura apenas alguns meses.
O elastano representa a ruptura entre o homem e a Terra.É o símbolo da ganância industrial disfarçada de conforto. Um fio mono componente sem alma, incapaz de morrer, que se perpetua no tempo enquanto destrói o ciclo natural da vida.
Por isso, afirmo sem hesitar: o elastano deve ser banido.Ele não pertence ao futuro da humanidade — pertence ao passado que precisamos transcender.
100 Razões para Banir o Elastano
É uma fibra 100% petroquímica.
Deriva de compostos altamente tóxicos.
Produzida com diisocianatos, substâncias cancerígenas.
Libera micro-plásticos em cada lavagem.
Micro-plásticos que não são filtrados nem tratados.
Poluem rios, mares e lençóis freáticos.
Entram na cadeia alimentar humana.
Permanecem no ambiente por séculos.
Demoram mais de 400 anos para se decompor.
Quando queimados, liberam gases tóxicos como cianeto.
São incompatíveis com reciclagem química.
E também com reciclagem mecânica.
Derretem em temperaturas que inutilizam o algodão.
Contaminam lotes de fibras naturais.
Tornam impossível o reaproveitamento de tecidos.
Bloqueiam qualquer tentativa de circularidade.
Impedem que roupas sejam realmente recicláveis.
Estão em 90% das roupas esportivas.
Destroem o conceito de economia circular.
Forçam o descarte precoce das roupas.
Consomem energia fóssil em toda a produção.
Emitem CO₂ em níveis superiores ao poliéster.
Dependem de petróleo, carvão e gás natural.
Mantêm a dependência petroquímica global.
Poluem mais que o algodão e o poliéster combinados.
São baratos apenas porque o custo ambiental é invisível.
Não possuem certificação limpa real.
São fabricados em países com baixa regulação ambiental.
Exigem uso intensivo de solventes tóxicos.
Consomem grandes volumes de água.
Deixam resíduos químicos em rios e mares.
A versão “reciclada” ainda depende de química pesada.
Perdem elasticidade em poucas lavagens.
Provocam deformação precoce nas roupas.
Incentivam o consumo rápido e descartável.
Sustentam o modelo de fast fashion.
Aceleram o ciclo de descarte global.
São difíceis de tingir de forma limpa.
Requerem corantes e solventes agressivos.
Liberam compostos orgânicos voláteis (VOCs).
Causam doenças respiratórias em trabalhadores.
São alergênicos em contato prolongado com a pele.
Provocam dermatites e irritações.
Impedem a respiração natural da pele.
Retêm umidade e suor.
Favorecem a proliferação bacteriana.
Geram mau cheiro.
Exigem lavagens mais frequentes.
Aumentam consumo de água e energia doméstica.
Retêm calor e afetam o equilíbrio térmico corporal.
Interferem no campo eletromagnético da pele.
São energeticamente “mortos”.
Bloqueiam trocas bioelétricas naturais.
Rompem a interação corpo-matéria.
Representam o isolamento da vida.
Não trazem nenhum benefício fisiológico.
São altamente inflamáveis.
Liberam gases venenosos ao queimar.
Contaminam o ar e a saúde pública.
Aumentam doenças ocupacionais nas fábricas.
Produzem passivos ambientais impossíveis de tratar.
Não podem ser compostados.
Não retornam à terra.
Rompem o ciclo da matéria viva.
São matéria fossilizada travestida de moda.
Tornam o vestir um ato de poluição diária.
São invisíveis e, por isso, perigosos.
Enganam o consumidor com conforto aparente.
Deseducam sobre o verdadeiro valor do tecido.
Tornam o toque humano artificial.
Reduzem a sensibilidade tátil da pele.
Criam dependência física e estética.
Promovem a homogeneização dos corpos.
Desconectam o homem da natureza.
Impedem a roupa de respirar com o clima.
Sufocam o corpo em calor e energia estática.
Tornam o vestir um gesto mecânico, não consciente.
Representam o triunfo da ganância sobre a essência.
São símbolo de ignorância científica e espiritual.
Atrasam o desenvolvimento de novas fibras sustentáveis.
Monopolizam o mercado têxtil.
Distorcem o conceito de tecnologia limpa.
Alimentam o consumo vazio.
Desvalorizam o conhecimento ancestral.
Tornam o corpo uma superfície de plástico.
Geram desconforto após longos períodos de uso.
Desestabilizam o equilíbrio térmico durante o sono.
Aumentam o estresse cutâneo e eletrostático.
São resíduos eternos — nunca desaparecem.
Atravessam fronteiras e biomas sem retorno.
Poluem montanhas, mares e corpos.
Afetam a fauna marinha de forma irreversível.
São ingeridos por aves e peixes.
Já estão dentro de nós, no sangue e na placenta humana.
Nenhum processo industrial consegue removê-los.
São o ponto cego da sustentabilidade moderna.
Representam o colapso da inteligência material.
São a negação da ciência aplicada à vida.
São o símbolo da desconexão entre homem e Terra.
E, acima de tudo, são a ausência de consciência transformada em tecido.
O Movimento: A Verdade da Matéria
Este é apenas o início.Cada post, a partir daqui, revelará uma matéria-prima que precisa ser banida, explicando em profundidade seus impactos físicos, químicos, ambientais e humanos.O objetivo é claro: iluminar o que a indústria esconde, expor o que é vendido como progresso e devolver consciência ao ato de vestir.
E é preciso dizer só existe uma marca no mundo falando sobre isso com total transparência: a Biô®. Enquanto todas as outras se utilizam das mesmas matérias poluentes sob novos nomes e embalagens sedutoras, a Biô escolheu o caminho mais difícil o da verdade. A Biô® não segue tendências: cria fundamentos. Ela expõe o que está por trás da fibra, revela os impactos invisíveis da indústria e propõe, com base científica e filosófica, um novo pacto entre o corpo e a Terra.
Não é uma campanha de moda.É um movimento de reconexão entre corpo, matéria e planeta.Um chamado à consciência, à física básica e à verdade esquecida da química da vida.
O Recomeço
Vivemos o fim de uma era em que a tecnologia comandava o homem.Agora começa o tempo da consciência, em que o homem volta a comandar a tecnologia.
A matéria não é neutra ela vibra, comunica e responde. Quando voltarmos a sentir isso, deixaremos de vestir apenas roupas e voltaremos a vestir vida.
Por Fernando Marin – Manifesto da Matéria Viva | Biô® bio activewear sustentabilidade circularidade
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